Você provavelmente já ouviu falar na LGPD, não é mesmo? A Lei Geral de Proteção de Dados já está vigente e já começou a aplicar as penalidades aos transgressores desde agosto deste ano. Mas como essa legislação pode impactar o trabalho do dentista?
Confira esse artigo que preparamos com tudo que você precisa saber sobre o assunto!
O que é a LGPD?
A LGPD é uma lei que foi criada com o objetivo de proteger os dados pessoais e sensíveis de todos os usuários, trazendo regras para o seu tratamento, manipulação, coleta, compartilhamento, etc. Ela se aplica não só aos meios digitais, mas também aos físicos, se referindo a qualquer informação que identifique uma pessoa, desde documentos pessoais até dados de saúde.
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Somente o sigilo profissional inerente à profissão do dentista não garante que ele está totalmente adequado à nova lei, pois ela não se refere apenas à relação com os pacientes, mas também com colaboradores, parceiros e fornecedores. É importante que o profissional conheça bem as regras, pois os impactos do descumprimento podem ser de moderados a graves:
Aplicação de advertência simples;
Incidência de multas de até 2% sobre o faturamento da empresa por cada infração cometida;
Publicidade da infração cometida, prejudicando a imagem da empresa;
Bloqueios, suspensões e proibições das atividades, eliminação do banco de dados a qual a infração se refere, podendo ser parcial ou até mesmo total, dependendo da gravidade.
Como me adequar?
Tão importante quanto a implementação e adequação, a manutenção das boas práticas referentes à Lei Geral de Proteção de Dados é de extrema importância e deve ser realizada de forma contínua. Isso quer dizer que todas as regras de coleta, armazenamento e manipulação de dados devem ser observadas em todas as dinâmicas com pacientes, colaboradores e fornecedores.
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Veja a seguir algumas dicas para se adequar à essa nova legislação com facilidade:
Faça uma análise
Conheça todos os dados que são utilizados pelo seu consultório, entendendo como é a jornada das informações dos seus pacientes, colaboradores e fornecedores. Identifique como esses dados são coletados, armazenados e a real finalidade da coleta. Dessa forma você poderá identificar falhas e pontos de melhoria em todo o processo, e eliminar informações que você não precisa.
Conheça a Lei
Para que você não cometa erros, conheça a lei em sua totalidade, e todos os aspectos que podem causar impacto para você. Caso precise de ajuda, busque ajuda jurídica para criar um planejamento.
Priorize o paciente
Embora a lei pareça ser muito exigente para as empresas, não se esqueça do seu principal objetivo, que é trazer uma maior segurança para as pessoas e garantir a privacidade das suas informações.
Por esse motivo, dedique atenção aos questionamentos realizados pelos pacientes, principalmente quanto à manipulação das suas informações. Você pode fazer isso com a ajuda de um canal de comunicação transparente, por onde as pessoas possam entrar em contato, e caso queiram, solicitar a exclusão dessas informações.
Para garantir que tudo isso seja feito de forma simplificada, utilizar uma boa ferramenta de gestão pode ser a chave. Com isso, você poderá inserir os prontuários, documentos, exames e procedimentos de forma simples e segura.
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